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Escola de Referência do Sesi emociona e mostra a nova educação – Egídio Serpa

Escola de Referência do Sesi emociona e mostra a nova educação - Egídio Serpa

Para uma escola diferente e inovadora, uma cerimônia com as mesmas características. E foi assim que se inaugurou ontem, terça-feira, 24, a Escola Sesi de Referência Beto Studart, o mais novo equipamento do Complexo Social, Esportivo e Educativo da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), na Barra do Ceará, no Oeste de Fortaleza.

Esta coluna pode informar, com absoluta segurança, que não há, na geografia cearense, uma escola modernamente projetada, construída, mobiliada, iluminada e tecnologicamente equipada como a do caso em lide, cuja réplica será aberta amanhã, quinta-feira, 26, na unidade da Fiec em Maracanaú, com o nome de Fernando Cirino Gurgel, também ex-presidente da entidade.

Iniciando a programação, uma sonora, ritmada e muito aplaudida apresentação do Coral do Sesi, cujas afinadas vozes masculinas e femininas cantaram “É preciso saber viver”, de Roberto Carlos, e “Luiz, Respeita Januário”, de Luiz Gonzaga.

Depois da música, veio o som dos discursos. O primeiro foi do anfitrião, o presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, que, sob visível emoção, revelou o que aquele local abriga:

“Para se ter uma ideia da dimensão deste complexo, além da escola que ora inauguramos, com capacidade para 1.200 alunos, o espaço acolhe uma unidade mantida pelo Estado, que atende a outros 1.200 alunos; e outra do município, para mais 850 alunos. Ademais, temos toda a estrutura de promoção da saúde do Sesi, que atende a 3.200 alunos de natação, hidroginástica, pilates e outras atividades afins. E temos, também, os diversos programas de qualificação profissional do Senai, com mais 850 alunos de cursos voltados para os segmentos de energia, calçados e automotivo.

Ele prosseguiu:

“São 7.250 alunos que circulam por aqui cotidianamente, qualificando-se para a construção de uma vida digna e transformadora de suas realidades e da realidade ao seu entorno. E não paramos por aqui: nestes dois dias, as duas Escolas Sesi de Referência que estamos inaugurando exigiram investimentos da ordem de mais de R$ 32 milhões. E ainda neste ano vamos inaugurar outra escola no município de Horizonte, com investimentos de mais R$ 20 milhões, que irá atender a mais 1.200 alunos; e mais uma escola em Caucaia, para mais 1.200 alunos com investimentos da ordem de R$ 19 milhões.”

O presidente da Fiec foi adiante, falando sobre a escola inaugurada:

“Mais do que um lugar de transmissão de conhecimentos, este é um espaço de desenvolvimento integral, onde os nossos alunos serão convidados, diariamente, a descobrir, criar, experimentar, refletir e se reconhecerem como protagonistas da sua própria história. Aqui, adotamos uma metodologia que coloca o aluno no centro do processo de aprendizagem e estimula o desenvolvimento do pensamento crítico, da autonomia, colaboração e capacidade de resolver problemas complexos.”

Em seguida, Ricardo Cavalcante disse, referindo-se à personalidade que dá nome ao novo equipamento:

“E é por isso que esta escola leva, com muito orgulho, o nome de Jorge Alberto Vieira Studart Gomes, ou simplesmente Beto Studart, como todos nós, seus amigos e admiradores, gostamos de chamar. Falar do Beto Studart é, para mim, muito mais do que um dever institucional. É um privilégio, um gesto que vem do coração, da gratidão, da admiração profunda e sincera que nutro por ele, tanto no campo profissional quanto pessoal.”

O segundo orador foi Fausto Augusto Júnior, presidente do Conselho Nacional do Sesi, que destacou o detalhe de que a escola “é de referência porque une a ciência e a tecnologia”. Ele aproveitou para mostrar a dimensão nacional do Sesi, que tem hoje 300 mil alunos em todo o país.

O último a discursar foi Beto Studart, que se declarou honrado por nomear a mais novo escola de referência do Sesi Ceará. Ele elogiou o trabalho do presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, e do superintendente do Sesi e diretor-geral do Senai, Paulo André Holanda. Studart lembrou que foi na Barra do Ceará que aportou no Brasil o navegador espanhol Vicente Pinzón, alguns anos antes de o fazer o português Pedro Alvares Cabral. Beto lembrou algumas de suas realizações à frente da Fiec, quando também privilegiou a educação por meio do Sesi e do Senai Ceará.

Depois, Ricardo Cavalcante levou Beto Studart e os demais convidados para conhecerem as instalações da escola inaugurada, e o que se viu durante a visita foram cenas que emocionaram às lágrimas homens e mulheres. Todas as salas de aula da escola estavam cheias de crianças, adolescentes e jovens estudantes e professores.

Na “Home School”, cuja porta de entrada imita a das escolas britânicas, crianças de 7 a 10 anos trocavam palavras no idioma inglês; noutra sala, uma turma de jovens montava e colocava em operação alguns robôs; na biblioteca, uma professora falava para os alunos sobre livros e literatura; mais adiante, mais uma sala lotada de crianças de 5 anos de idade, que ouviam com atenção a leitura de um texto infantil feita por uma jovem professora.

A Escola tem cozinha e refeitório e, ainda, uma sala com colchonetes ordenadamente espalhados pelo chão limpinho para o descanso das crianças após o almoço. Todas as salas têm ar-condicionado e algumas contam com iluminação especial e projetores. Há um amplo auditório, também com projetor e telas de projeção.  

Em cada sala, dois alunos – incluindo um de pouco mais de 10 anos – explicavam o que aprendiam e faziam ali. E a cada explicação, os visitantes enchiam os olhos com as lágrimas da emoção. O primeiro vice-presidente da Fiec, Carlos Prado, foi um dos que se emocionaram. Este colunista, também.

Essas cenas serão repetidas amanhã, na inauguração da Escola Sesi de Referência Fernando Cirino Gurgel em Maracanaú.

 



Secretaria da Cultura

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