O presidente Lula informou nesta quarta, dia 26, que determinou ao Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) o traslado do corpo de Juliana Marins, que morreu após cair em um vulcão na Indonésia. Até então, o ministério alegava que não poderia custear a operação devido a um decreto em vigor.
A decisão foi comunicada diretamente ao pai de Juliana, Manoel Marins, durante conversa por telefone. “Conversei hoje por telefone com Manoel Marins para prestar a minha solidariedade neste momento de tanta dor”, escreveu Lula em publicação nas redes sociais. “Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o Brasil”, completou.
Juliana foi declarada morta na última terça-feira (25), após quatro dias de buscas. Segundo o presidente, um decreto de 2017 impedia o custeio pelo governo federal, mas ele afirmou que irá revogar a norma e editar um novo decreto para viabilizar apoio oficial em situações semelhantes.
O Itamaraty vinha afirmando que apenas auxiliava na expedição de documentos, mas não poderia custear o transporte do corpo. A legislação atual estabelece que a assistência consular não inclui pagamento de despesas com sepultamento ou traslado, exceto em casos humanitários de emergência.
Lula acrescentou que o prefeito de Niterói (RJ), Rodrigo Neves, também está colaborando com a família nos trâmites.