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Renato Paiva cita tempo e fala com orgulho do Mundial do Botafogo

Itatiaia

A campanha do Botafogo no Mundial de Clubes chegou ao fim. Neste sábado (28), a equipe carioca foi derrotada pelo Palmeiras, nos Estados Unidos, e deixa o torneio nas oitavas de final. Após o 1 a 0, o técnico Renato Paiva falou com o orgulho do desempenho do Glorioso, ressaltando o tempo de trabalho de sua comissão técnica em relação aos rivais enfrentados.

“O trabalho que o Botafogo fez nos Estados Unidos tem que orgulhar os botafoguenses. Todos queriam ganhar, passar, mas em nada ficamos atrás do Palmeiras. Foi um jogo dividido. Depois do gol, nossa reação é mais forte, mas, para uma equipe com alguns meses de trabalho com a equipe técnica, recebendo jogadores novos, em que saíram muitos jogadores (de 2024), jogar olho nos olhos contra todas equipes deve orgulhar o torcedor”, afirmou Renato Paiva.

Renato Paiva chegou ao Botafogo em fevereiro de 2025, substituindo Artur Jorge, que comandou o Glorioso nas conquistas do Brasileirão e da Libertadores na última temporada.

O português também citou a saída de jogadores na virada do ano, além dos reforços contratados dias antes do início do Mundial de Clubes, como Montoro, Kaio, Arthur Cabral e Joaquín Correa.

“O jogo é definido em um lance individual, depois tivemos nossas oportunidades e não conseguimos defini-las. Fica essa tristeza pela campanha que fizemos, que deve orgulhar os botafoguenses. Tem que estar triste, mas deve ter o sentimento de orgulho pelo o que fizemos. Depois, sem ser desculpas, mas já vinha dizendo isso. Enfrentamos um Seattle que está há muito tempo no clube, depois o Luís Enrique, com um trabalho sustentado depois, Simeone com 15 anos, e agora Abel, com muito anos, e somos uma equipe em construção, com treinador há poucos meses, e com jogadores a chegar e jogadores que saíram (do ano passado)”, completou Renato Paiva.

Na fase de grupos, o Botafogo venceu o Seattle Sounders, que tem Brian Schmetzer como técnico desde 2016, e Paris Saint-Germain, comandado por Luís Enrique desde julho de 2023.

As derrotas foram para Atlético de Madrid, cujo técnico é Diego Simeone desde 2011, ainda pelo Grupo B, e para o Palmeiras, que tem Abel Ferreira na área técnica desde 2020.

Agora, a delegação alvinegra retorna ao Brasil. O elenco terá um período de folga e retornará às atividades visando as disputas da Série A, Libertadores e Copa do Brasil no segundo semestre.

Confira, abaixo, mais respostas de Renato Paiva, técnico do Botafogo:

Balanço do Mundial e sentimento de orgulho
“O primeiro sentimento, assim quando o árbitro apitou, independente de termos ganho ou perdido, é de orgulho pelo trajeto que fizemos, pelo o que os jogadores fizeram, pela capacidade que ‘tiveram de jogar contra uma equipe muito forte, que conhecemos bem. O jogo é decidido nos detalhes. Claramente, o jogo divide-se em dois momentos, com uma entrada muito forte do Palmeiras, que já estávamos à espera.

Depois, fomos tendo a bola e começando a criar e chegar à zona da área do Palmeiras. Foi uma primeira parte praticamente sem oportunidade de gols.

Depois, no início da segunda parte, tentamos reforçar a equipe e dar minutos a jogadores que nos chegaram agora e ainda não tem uma identificação total com o grupo, mas sentimos que era o momento de fazer algo diferente. Tentar surpreender o Palmeiras.

O jogo é definido em um lance individual, depois tivemos nossas oportunidades e não conseguimos defini-las. Fica essa tristeza pela campanha que fizemos, que deve orgulhar os botafoguenses. Tem que estar triste, mas deve ter o sentimento de orgulho pelo o que fizemos. Depois, sem ser desculpas, mas já vinha dizendo isso. Enfrentamos um Seattle que está há muito tempo no clube, depois o Luís Enrique, com um trabalho sustentado depois, Simeone com 15 anos, e agora Abel, com muito anos, e somos uma equipe em construção, com treinador há poucos meses, e com jogadores a chegar e jogadores que saíram (do ano passado).

O orgulho está nisso. Conseguimos em poucos meses olhar nos olhos, fazer resultados e hoje ainda fizemos uma partida que se conhece de olhos fechados. Nós conseguimos dividir o jogo no que foi os 90 minutos. Nos deixa orgulhosos.”

Atuação contra o Palmeiras
“A postura do Palmeiras sabemos como é. Muito forte defensivamente. Queríamos controlar a entrada do Palmeiras sem mexer na nossa estrutura. Não tivemos muito a bola no início por méritos do Palmeiras. Foi um pouco de estratégia, para lançar o talento depois, com jogadores que acabaram de chegar. Não ia ser um jogo com muitas oportunidades. Palmeiras teve uma ou duas a mais, com o gol há uma reação, tivemos nossas oportunidades.

Falou-se no investimento feito pelo Botafogo, mas o Botafogo não tem nenhum jogador que custou o que custou o Paulinho. Nem do Vitor Roque. Temos que perceber que do outro lado houve investimentos. Nós investimos, temos jogadores que chegaram e são ótimos, vamos trabalhá-los com o tempo e entrosá-los, mas essa do Abel eu não compro, pois nenhum custou o que o Paulinho custou e foi o Paulinho que decidiu o jogo, muito menos o Vitor Roque.

Quando entrei no vestiário, era aquilo que estava esperando. Silêncio, jogadores olhando para o chão e inconformados. É um grupo de campeões, que tem essa mentalidade, mas vou proibir que olhem para o chão. Tem que estar orgulhosos do que fizeram. O Botafogo se mostrou mais ao mundo e deve-se ao trabalho deles.”



Revista do Ceará e CNN

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