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Faec adverte: tarifa de Trump castigará exportação do agro cearense – Egídio Serpa

Honório Pinheiro na CDL Jovem: 'Evitem emprego público' - Egídio Serpa

Terá repercussão no Ceará a nova tarifa imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, às exportações de produtos brasileiros para o mercado norte-americano. 

Prestem atenção: o Ceará exportou para o mundo, no ano passado, o equivalente a US$ 1,82 bilhão. Desse total, 36%, ou seja, US$ 659 milhões, foram provenientes de vendas para os Estados Unidos.   

Pois bem: o agro do Ceará, sozinho, exportou para todo o mundo, no ano passado, US$ 523 milhões, dos quais US$ 169 milhões tiveram como destino os Estados Unidos, o que revela quão importante é o mercado norte-americano para as exportações do Brasil e, especificamente, para as do Ceará, segundo informa o Observatório do Agro da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec). 

A informação acrescenta: os produtos cearenses mais exportados para o mercado dos Estados Unidos são lagosta, castanha de caju, cera de carnaúba, peixes, couros, calçados, mel de abelha e suco de acerola. 

Amílcar Silveira, presidente da Faec, disse à coluna que está profundamente preocupado com o que acontecerá com as exportações da agropecuária cearense para os Estados Unidos como consequência da nova política tarifária imposta pelo presidente Donald Trump. 

Ele lembrou, ainda, que, além dos produtos do agro, serão duramente atingidas pelas novas tarifas as placas de aço fabricadas pela usina siderúrgica da ArcelorMittal no Complexo do Pecém, que é a maior exportadora do estado. 



Ceará Agora e Diário do Nordeste

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