Nada mais aflitivo do que o “tic tac” do relógio, ainda mais para quem tem um prazo. Seja uma contagem regressiva durante uma avaliação ou uma expectativa para se lançar a um desafio: há sempre aquele frio na barriga que, se dosado, pode ser, inclusive, combustível para essa busca.
A menos de 50 dias do Enem, muitos estudantes vivem um misto de emoções: expectativa, ansiedade e – em situações mais extremas – a temida pressão (interna ou externa). É natural que esse período seja mais intenso, mas é também quando manter o equilíbrio se torna mais importante.
Estudar exige dedicação, mas só rende frutos quando corpo e mente estão em sintonia. Por isso, aprender a organizar o tempo, cuidar das emoções e respeitar os limites é o que faz a diferença nesse estágio.
Segundo a psicóloga Maria Silvia Andrade, embora a ansiedade seja encarada como vilã, a condição também pode ser transformada em energia positiva. O segredo, de acordo com especialista, está em saber administrá-la. “Criar rituais simples, como pausas para respirar fundo, exercícios físicos regulares ou práticas de relaxamento, ajuda a acalmar a mente.”
Ela completa: “Outro ponto é reconhecer a própria trajetória: lembrar o quanto já se dedicou durante o ano fortalece a confiança e reduz a sensação de que “falta tudo”. Conversar sobre sentimentos com pessoas de confiança ou profissionais especializados também é uma estratégia eficaz para aliviar a pressão”.
Rotina com equilíbrio
Muitos estudantes acreditam que estudar cada minuto disponível é a solução, mas isso gera sobrecarga. O descanso é parte fundamental da aprendizagem, já que durante o sono o cérebro consolida o que foi estudado.
Para a especialista, o melhor roteiro para uma rotina de estudo saudável está no equilíbrio. “O lazer, por sua vez, recarrega as energias e traz leveza, seja em um encontro com amigos, seja em um hobby prazeroso. Estudo, descanso e lazer não competem entre si: são complementares. Quando bem dosados, aumentam a motivação, a concentração e a clareza mental.”
Erros comuns e como evitá-los
Um dos maiores equívocos nessa fase é tentar aprender todo o conteúdo de última hora. O ideal é revisar pontos-chave e treinar com simulados semanais, que ajudam na gestão do tempo e fortalecem a segurança. Outro erro é negligenciar o corpo: noites mal dormidas e má alimentação comprometem a memória e disposição. Refeições leves e nutritivas, junto com um sono regular, sustentam o desempenho. Também é essencial criar um cronograma realista, priorizando as disciplinas mais relevantes e alternando áreas de estudo para evitar cansaço mental.
Apoio da família faz diferença
Pais e responsáveis podem ser aliados ou fontes de pressão extra. O papel mais valioso, de acordo com a especialista em saúde mental, é acolher, ouvir sem julgamentos e valorizar o esforço, não apenas os resultados. “Criar em casa um ambiente positivo e evitar comparações entre colegas diminui a ansiedade. Atitudes simples, como cuidar da alimentação, garantir boas noites de sono e transmitir palavras de incentivo, dão ao estudante a segurança de que não está sozinho.”
Além disso, manter pequenas pausas de relaxamento, praticar exercícios físicos e alimentar pensamentos positivos ajudam a sustentar a motivação. Estabelecer metas viáveis, celebrar cada conquista e reconhecer limitações sem culpa fortalecem a autoconfiança. No dia da prova, reservar alguns minutos para respirar, brincar com o pet, andar de bicicleta em um parque ainda que por meia hora, lembrar aonde se chegou e repetir frases de incentivo pode ser decisivo para começar com foco e tranquilidade.
Equilibrar estudos e saúde mental não significa abrir mão do esforço, mas sim potencializá-lo. É um exercício de autogestão, que prepara o estudante não só para a prova, mas para os desafios da vida. Mais do que decorar conteúdos, é aprender a lidar com emoções, respeitar limites e confiar no próprio percurso. Essa combinação é o que garante não apenas o sucesso acadêmico, mas também o bem-estar ao longo de toda a jornada.
A ansiedade pode até parecer uma vilã, mas também pode ser transformada em energia positiva. O segredo está em saber administrá-la. Criar rituais simples, como pausas para respirar fundo, exercícios físicos regulares ou práticas de relaxamento, ajuda a acalmar a mente.
Outro ponto é reconhecer a própria trajetória: lembrar o quanto já se dedicou durante o ano fortalece a confiança e reduz a sensação de que “falta tudo”. Conversar sobre sentimentos com pessoas de confiança ou profissionais especializados também é uma estratégia eficaz para aliviar a pressão.
Rotina com equilíbrio
Muitos estudantes acreditam que estudar cada minuto disponível é a solução, mas isso gera sobrecarga. O descanso é parte fundamental da aprendizagem, já que durante o sono o cérebro consolida o que foi estudado. O lazer, por sua vez, recarrega as energias e traz leveza, seja em um encontro com amigos, seja em um hobby prazeroso. Estudo, descanso e lazer não competem entre si: são complementares. Quando bem dosados, aumentam a motivação, a concentração e a clareza mental.
Erros comuns e como evitá-los
Um dos maiores equívocos nessa fase é tentar aprender todo o conteúdo de última hora. O ideal é revisar pontos-chave e treinar com simulados semanais, que ajudam na gestão do tempo e fortalecem a segurança. Outro erro é negligenciar o corpo: noites mal dormidas e má alimentação comprometem a memória e disposição. Refeições leves e nutritivas, junto com um sono regular, sustentam o desempenho. Também é essencial criar um cronograma realista, priorizando as disciplinas mais relevantes e alternando áreas de estudo para evitar cansaço mental.
Apoio da família faz diferença
Pais e responsáveis podem ser aliados ou fontes de pressão extra. O papel mais valioso é acolher, ouvir sem julgamentos e valorizar o esforço, não apenas os resultados. Criar em casa um ambiente positivo e evitar comparações entre colegas diminui a ansiedade. Atitudes simples, como cuidar da alimentação, garantir boas noites de sono e transmitir palavras de incentivo, dão ao estudante a segurança de que não está sozinho.
Além disso, manter pequenas pausas de relaxamento, praticar exercícios físicos e alimentar pensamentos positivos ajudam a sustentar a motivação. Estabelecer metas viáveis, celebrar cada conquista e reconhecer limitações sem culpa fortalecem a autoconfiança. No dia da prova, reservar alguns minutos para respirar, brincar com o pet, andar de bicicleta em um parque ainda que por meia hora, lembrar aonde se chegou e repetir frases de incentivo pode ser decisivo para começar com foco e tranquilidade.
Equilibrar estudos e saúde mental não significa abrir mão do esforço, mas sim potencializá-lo. É um exercício de autogestão, que prepara o estudante não só para a prova, mas para os desafios da vida. Mais do que decorar conteúdos, é aprender a lidar com emoções, respeitar limites e confiar no próprio percurso. Essa combinação é o que garante não apenas o sucesso acadêmico, mas também o bem-estar ao longo de toda a jornada.