Meus prezados, meus diletos, meus caros conterrâneos de um Brasil que não para de girar!
O Themotheo aqui, na humildade de quem observa a vida e as coisas do mundo com o olho de quem já viu muita água rolar por debaixo da ponte do riacho, venho eu com uma história que não é de hoje, mas que o tempo só faz confirmar: umas ideias que, de tanto matutar, viraram uma teoria minha mesmo, dessas que a gente guarda no peito e só solta quando a hora é boa.
O povo, benza Deus, vive inventando umas maneiras de botar as moedas suadas pra render. É uma inventividade que dá gosto de ver! A gente rala, trabalha de sola no asfalto quente, e depois quer ver o dinheirinho crescer. Aí aparece umas siglas que, olha, é de dar um nó até em juízo de doido! É tal de ETF, que é um fundo que imita o mercado. Tem FII, que te bota dentro de shopping e galpão, sem ter que comprar o prédio todo. E o BDR, que te faz dono de um pedacinho de empresa gringa, sem sair do seu quintal. E as Ações, que te dá uma fatia da firma, pra ver se a sorte sorri.
Pra quem gosta de uma coisa mais garantida, tem os Fundos de Renda Fixa, que é tipo botar o dinheiro pra passear de carro de boi, sem pressa. E o Tesouro Direto, que é emprestar dinheiro pro governo e receber de volta com um jurozinho. Sem falar nos CDBs, LCI e LCA, que são tipo a poupança melhorada, com LCI e LCA ainda te dando um desconto no imposto, que é pra gente se alegrar!
Viu aí a quantidade de nome bonito e complicado? É de fazer a cabeça rodar mais que roda gigante em feira de gado!
Mas aí, meus queridos, quando a maré fica braba, quando o vento começa a soprar contra e o barco balança… onde é que os navegadores experientes, os capitães dos grandes navios da economia, e até os governos que zelam pelo nosso destino, onde é que eles correm pra botar seu porto seguro? Tu acha que eles vão correr pra umas moedas que tu nem vê e nem pega, que só vivem em tela de computador? Criptomoeda, meu filho? Não!
Eles correm para um velho amigo, um metal tão antigo quanto o nosso primeiro suspiro na Terra, que há milênios vem encantando os homens e as mulheres. Eu tô falando, meus prezados, é do OURO!
Sim, meus prezados, quando a coisa aperta, é para o ouro que eles correm! Vejamos: o ouro tem cotação a partir por “onça Troy” (que é a medida usada para calcular o valor). Para os curiosos não ficarem se torcendo todinho aí de gastura, saibam que a onça troy é uma unidade de peso para metais preciosos que equivale a aproximadamente 31,1 gramas – e não apenas um peso em gramas. Essa medida padrão é usada no mercado internacional de metais preciosos e surgiu na cidade de Troyes, na França (viu? Em nossas crônicas também temos cultura e história, sem deixar ninguém cansado!). Vejamos agora os valores: no período da pandemia, a onça era comercializada por aproximadamente US$ 2.500. em abril de 2005 foi ao patamar de US$ 3.261, e agora, depois desses conflitos mundiais todos, somados às incertezas do mercado quanto a taxações etc., atingiu incríveis US$ 4.105 no dia 10 de outubro de 2025.
Então, meus diletos, quando a gastura aperta e o caldo entorna, quem tem valores consideráveis e experiência com os mercados de investimento, não corre para a sopa de letras da moda. Pelo contrário, se apressa para transformar o dinheiro em ouro. É a segurança que o tempo confirmou, com a sabedoria dos mais antigos.
Má sorte de quem está se casando nestes tempos, viu? Porque o preço das alianças, que são desse metal dourado e tão querido, é cotado em moeda estrangeira. Aí, para caber no orçamento apertado, as alianças saem fininhas, que nem barbante de padaria, que é para não fazer a conta virar um aperto ainda maior!
Então, para quem tem algum bom tostão guardado, e quer fazer um investimento que se mostrou, ao longo dos tempos, algo que é seguro e de alta liquidez, fica a dica do Themotheo: o ouro é como um velho amigo que nunca te abandona nos momentos difíceis. Pense nisso, sem gastura, mas com a sabedoria de quem já aprendeu que, no fim das contas, o que é de verdade tem valor que o tempo não apaga.