Com Sofia Carson, Kylen Allen e Connie Britton no elenco, A Lista da Minha Vida é uma nova comédia romântica que chegou ao catálogo da Netflix no dia 28 de março. Desde então, ele já virou o filme mais assistido do serviço em caráter global, superando produções de alto orçamento como The Electric State.
Segundo a companhia, o título já registrou mais de 24,4 milhões de visualizações, somando 50,8 milhões de horas assistidas. Mas será que todo esse sucesso é resultado de a obra ser baseada em fatos reais, ou estamos somente testemunhando mais uma vez o poder que a ficção tem em conquistar o público?
A Lista da Minha Vida é baseada em história real?
Apesar de trazer personagens com quem é fácil se identificar, A Lista da Minha Vida não é baseada em uma história real. O filme se trata de uma adaptação do livro de mesmo nome — The Life List, no idioma original —, escrito em 2013 por Lori Nelson Spielman, que iniciou sua carreira literária aos 48 anos de idade.
Depois de sobreviver ao diagnóstico de um câncer em 2015, a autora publicou sua segunda obra, Sweet Forgiveness, e atualmente se dedica totalmente à sua vida literária. Ela afirmou que sua ideia para a obra que acaba de ser adaptada pela Netflix surgiu a partir da descoberta de uma lista de desejos que escreveu quando era adolescente.
A partir desse ponto, ela decidiu que explorar os caminhos que sua vida poderia ter seguido caso tivesse conquistado tudo o que desejava seria um bom tema para um livro. De certa forma, é possível considerar que a história de sucesso, apesar de ser ficção, ganhou força justamente por ter se baseado em desejos muito reais.
O livro, bem como o filme de A Lista da Minha vida, acompanha a jovem Alex Rose (Sofia Carson), que se vê em um momento de indecisão sobre sua vida.
A resposta surge na forma de uma lista criada por sua mãe, Elizabeth (Connie Britton), que morreu como consequência de um câncer, e que deixou para trás instruções para evitar que sua filha se contente em seguir um caminho sem riscos ou descobertas.
O que começa como uma obrigação para que a protagonista consiga ter acesso à sua herança futura acaba se revelando uma grande jornada de transformação. Com a ajuda de amigos e outros familiares, ela descobre o que realmente deseja para seu futuro e uma nova forma de conectar com sua mãe falecida.
História reflete experiências do público.
Segundo Carson, que dá vida à protagonista Alex, a história de A Lista da Minha Vida é forte e faz sucesso porque reflete muito da vida do próprio público. “Alex Rose sou eu, é você, somos nós”, afirmou ela ao site Tudum. “De vez em quando vivos, mas não vivendo. Ela nos reconecta ao sonhador que deixamos para trás, que está segurando destemidamente sua mão enquanto ela marcha corajosamente pela vida”.
A protagonista da história afirma que o filme é uma jornada sobre redescobrir a vida, mesmo durante um momento de luto. Kyle Allen, que dá vida ao interesse romântico Brad, explica que o longa se mostrou tocante no momento em que ele leu os primeiros roteiros, que trouxeram diversas lágrimas a seus olhos.
“O filme é como ‘vou falar sobre a vida em concordância direta com a morte, e vou conduzir as pessoas por ela de uma forma realmente bonita e construtiva, que deixa todos mais felizes e realizados pelo que aconteceu”, explicou ao Tudum. Uma produção original da Netflix, a obra é o resultado mais recente da parceria que o streaming estabeleceu com a produtora Liza Chasin (The Lost City) e sua 3dot Productions.
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