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A nova rota da China para o Brasil tem escala no Grupo Casas Bahia

A nova rota da China para o Brasil tem escala no Grupo Casas Bahia

Nos últimos anos, o Brasil se tornou um campo aberto para a chegada de grandes marcas estrangeiras. Durante muito tempo, europeus e americanos lideraram esse movimento, mas agora são as empresas chinesas que avançam com força na rota de expansão global.

Na linha de frente desse processo está um parceiro que fala diretamente com o consumidor brasileiro: o Grupo Casas Bahia. A companhia reúne uma das maiores estruturas do varejo nacional, com 1,1 mil lojas físicas e 25 centros de distribuição e hubs de entrega, além de atender cerca de 108 milhões de clientes em todo o país.

A mais recente aposta dessa ofensiva é a JOVI, marca de smartphones líder na China, que acaba de escolher a Casas Bahia como parceira para sua estreia no Brasil.

Com foco em aparelhos voltados ao público de médio e alto poder de compra, a marca chega com planos ambiciosos. Seus produtos estarão disponíveis nas lojas físicas e digitais das marcas Casas Bahia e Pontofrio.

“É fundamental em nossa estratégia levar os smartphones da JOVI a todos os cantos do Brasil”, afirma Daniel Couri, vice-presidente de vendas e marketing da JOVI. “Vamos alcançar isso combinando a extensa rede da Casas Bahia e sua expertise em atendimento ao consumidor com o conceito de inovação e qualidade que queremos oferecer ao público brasileiro.”

A chegada da JOVI é o capítulo mais recente de uma iniciativa que vem ganhando fôlego em 2025

A chegada da JOVI é o capítulo mais recente de uma iniciativa que vem ganhando fôlego em 2025. A OPPO, quarta maior fabricante de celulares do mundo, desembarcou em solo brasileiro no início do ano, também pelas mãos da Casas Bahia, e já coleciona resultados expressivos.

A parceria prevê a implementação do modelo “store in store” nas megalojas da rede, além de espaços exclusivos em mais de 250 unidades, com atendimento feito por promotores especializados.

“Até 2026, a OPPO pretende estar presente em milhares de lojas oferecendo produtos com tecnologia de ponta como os novos smartphones da Série Reno13”, diz Ethan Xue, presidente da OPPO América Latina. “Com a expansão de negócios da marca e a chegada dos produtos no Grupo Casas Bahia, a empresa busca o segundo lugar no market share de celulares android no país.”

A parceria da Casas Bahia com marcas chinesas vem de longa data. A TCL, referência global no segmento de televisores, vem consolidando sua presença no país por meio de atendimento personalizado dentro das lojas da rede.

No setor de eletrodomésticos, a Midea, terceira maior fabricante de linha branca no Brasil, também encontrou no Grupo Casas Bahia um parceiro estratégico para acelerar seu crescimento local.

Um marco desse movimento foi a inauguração da fábrica da Midea em Pouso Alegre (MG), no final de 2024, fortalecendo a produção nacional.

“A capilaridade da rede e o relacionamento próximo do Grupo Casas Bahia com o cliente final são pontos importantes para nos aproximar ainda mais dos consumidores brasileiros”, diz Mario Sousa, vice-presidente de vendas e marketing da empresa.

O avanço das marcas chinesas no Brasil, de fato, é fruto de um plano bem estruturado

O avanço das marcas chinesas no Brasil, de fato, é fruto de um plano bem estruturado. “Nossa capilaridade nacional, o crediário e a expertise dos nossos vendedores oferecem uma vantagem competitiva para que essas marcas conquistem a confiança e a preferência dos consumidores brasileiros”, diz Gustavo Pimenta, diretor executivo comercial do Grupo Casas Bahia.

Os números comprovam a eficácia do modelo. Desde 2020, o Grupo Casas Bahia aumentou de 10% para 18% a participação de marcas chinesas no seu portfólio.

Com a chegada de novos fornecedores e a assinatura de acordos com outras fabricantes, a expectativa é ultrapassar a marca de 20% ainda neste ano – um crescimento significativo que posiciona a Casas Bahia como o principal canal de entrada para essas marcas no Brasil.

Além de aproximar o consumidor brasileiro de produtos inovadores, o movimento liderado pela Casas Bahia traz efeitos concretos para a economia do país. A varejista prioriza parcerias com marcas que mantêm produção local, o que contribui para geração de empregos, o avanço da indústria e o desenvolvimento da cadeia produtiva nacional.



Ceará Agora e Diário do Nordeste

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