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Com apoio da Secult, a Bienal Internacional de Dança do Ceará comemora a 15ª edição com programação em 3 continentes

Com apoio da Secult, a Bienal Internacional de Dança do Ceará comemora a 15ª edição com programação em 3 continentes







23 de abril de 2025 – 10:38
#Bienal Internacional de Dança do Ceará #Fomento #Mecenas do Ceará #Projetos Apoiados



Dividida em quatro estações, entre os meses de maio e outubro de 2025, a Bienal festeja a data com atividades em Cabo Verde, Portugal, França e Brasil. Um dos pontos altos é a montagem de “Nosso Baile!” em julho em Fortaleza, com estreia em setembro no Théâtre de Chaillot, em Paris

Além do Brasil, “O que você tem Cabeça?” de Jorge Garcia e Paracuru Cia de Dança será apresentado em Cabo Verde e Portugal. Foto: Allan Diniz

Um dos projetos culturais mais longevos do Ceará, que se posiciona entre os maiores do segmento no país, terá em 2025 uma edição especial que cruza oceanos e elastece a sua  programação ao longo do ano. Lançada há 28 anos, em outubro de 1997, a Bienal Internacional de Dança do Ceará chega à 15ª edição, com um histórico de ações anuais nos campos da difusão, da criação e da formação.

Nesta edição comemorativa, o evento reafirma o seu caráter global e multicultural aportando em cidades de três continentes, África, Europa e América do Sul, entre 03 de maio e 1º de novembro. Apresentada pelo Ministério da Cultura, Governo do Estado do Ceará, Enel Distribuição Ceará e Petrobras, por meio do programa Petrobras Cultural, a XV Bienal Internacional de Dança do Ceará começa com a Estação Cabo Verde, de 03 a 10 de maio, segue com a Estação Portugal, de 11 a 14 de maio e, no segundo semestre, acontece a Estação França, entre 19 e 27 de setembro, e a Estação Brasil, com abertura em 24 de outubro, mês tradicional de sua realização, e encerramento no dia 1º de novembro.

A Bienal de Dança do Ceará é um espaço de encontro e diálogo de estéticas contemporâneas e também de intercâmbio artístico para artistas consagrados, mas também para jovens artistas dos mais diversos territórios, das periferias aos grandes centros de produção cultural, do Brasil e do exterior.

A XV Bienal Internacional de Dança do Ceará é uma realização da Indústria da Dança do Ceará e da Proarte – Associação dos Produtores de Artes do Ceará, junto ao Ministério da Cultura e Governo Federal do Brasil, com correalização de Chaillot – Teatro Nacional da Dança; Governo da França; Instituto Francês; Instituto Guimarães Rosa; e Ministério das Relações Exteriores. Patrocínio: Petrobras, via Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio Institucional: Secretaria da Cultura do Ceará por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Mecenato). Apoio Cultural: Enel Distribuição Ceará.

RELAÇÕES BILATERAIS ENTRE BRASIL E FRANÇA

Em 2025, celebra-se a diplomacia cultural entre Brasil e França, marcando 200 anos de relações bilaterais e reafirmando quase três décadas de diálogos entre o Ceará e a cena coreográfica francesa. Ano do Brasil na França e o Ano da França no Brasil, este será um grande intercâmbio cultural que promete movimentar os dois países com muita arte, dança, música, gastronomia, literatura e muito mais.

Destaque nessa celebração, a Bienal Internacional de Dança do Ceará foi escolhida para representar as artes cênicas brasileiras na França e, ao mesmo tempo, receber artistas franceses e africanos no Brasil. O evento conta com o selo Temporada Cruzada França-Brasil 2025, um reconhecimento do Governo da França, do Brasil e do Ceará, além do apoio de instituições como o Instituto Guimarães Rosa, Instituto Francês e Consulado Geral da França em Recife para o Nordeste.

CONEXÕES ARTÍSTICAS INTERNACIONAIS – CAIS

Nesta edição, a Bienal realiza um projeto inovador que transcende fronteiras, o “Conexões Artísticas Internacionais – CAIS”. Este projeto faz parte da Temporada Cruzada França-Brasil e simboliza um marco na cooperação cultural entre os dois países, inspirado no conceito de cooperação triangular promovido pela ONU. Entre as ações há trocas artísticas e remontagens, exposições, eventos musicais, difusão internacional de obras coreográficas e shows musicais, parcerias e envolvimento de festivais.

O CAIS inclui a remontagem e apresentação de duas obras de grande sucesso de público e crítica. Uma delas é “Saison Sèche”, da renomada coreógrafa francesa Phia Ménard, adaptada para sete bailarinas brasileiras. A outra é “Nosso Baile!”, do goiano Henrique Rodovalho, um dos mais reverenciados coreógrafos brasileiros. Esta obra, cujo processo de montagem acontecerá em julho em Fortaleza, contará com elenco de 14 bailarinos brasileiros e estreia em setembro de 2025, no Chaillot Théâtre national de la Danse, um dos principais palcos da dança na França e parceiro da Bienal nesta ação.

Fruto de uma iniciativa da XV Bienal Internacional de Dança do Ceará com o Théâtre de Chaillot, como principal parceiro, o CAIS também conta com a colaboração de vários festivais brasileiros. Dentre eles, estão o Festival de Dança de Itacaré, o Festival JUNTA de Teresina, o Festival FETEAG de Caruaru e a Oficina Francisco Brennand em Recife.

Nos países que recebem esta edição, a Bienal tem como parceiro, além do Théâtre de Chaillot, o Festival Kontornu, de Cabo Verde.

EM MAIO: ESTAÇÕES CABO VERDE E PORTUGAL

O início desta edição em Cabo Verde será um momento único para se dançar e refletir temas como a decolonialidade, o multiculturalismo e a africanidade. No país africano a Bienal acontecerá de 03 a 10 de maio, nas cidades de Praia, Santa Cruz e Tarrafal, com uma programação que envolve artistas de diversos países (Brasil, Cabo Verde, Espanha, Moçambique, Polônia, República Tcheca e Ucrânia). A cidade de Belmonte será a sede da Bienal / Estação Portugal, entre 11 e 14 de maio. Nas duas estações, a Bienal de Dança chega com artistas brasileiros de múltiplas linguagens. Entre eles, Rosa Primo, Clarice Lima, Jorge Garcia, Don L. (somente em Praia), Silvia Moura, Saulo Duarte e a Paracuru Cia. de Dança.

A curadoria da programação em Cabo Verde e Portugal é assinada por Djam Neguin, artista cabo-verdiano, e David Linhares, diretor da Bienal de Dança.

EM SETEMBRO: ESTAÇÃO FRANÇA

Em setembro, de 19 a 27, a Bienal estará no templo da dança contemporânea em Paris, o Théâtre de Chaillot. Este, que é um dos palcos mais emblemáticos do mundo, em frente à Torre Eiffel, na Praça do Trocadero, e ao lado do Musée de l’Homme, receberá três atividades do projeto CAIS.

O primeiro é “Nosso Baile!”. O espetáculo é inspirado em “Isso dá um baile!”, obra que Henrique Rodovalho criou para o Balé da Cidade de São Paulo, apresentada em 2021 na 13ª Bienal de Dança do Ceará. Este será um dos pontos altos da programação que a Bienal levará para o público do Chaillot. No elenco, 14 bailarinos, dos quais, sete do Ceará e sete de outros estados brasileiros, alguns de carreira consolidada e outros recém-saídos de cursos técnicos em dança. Na escolha, será levada em conta a representação da diversidade brasileira, de suas referências, suas origens e seus corpos, pois o espetáculo visa celebrar a diversidade de corpos, ritmos e estilos brasileiros.

Durante a programação na França haverá momentos dançantes e representativos da cultura cearense e brasileira. Destaque para apresentação do cearense Mateus Fazeno Rock, ao lado do consagrado rapper brasiliense Don L. e do paraense Saulo Duarte, com suas guitarradas.

Por fim, a cultura popular nordestina será retratada em “De cada canto um gesto, um som, um canto”, exposição de Alexandre Veras e Giovana de Paula. Inspirada na posse de Lula na presidência do Brasil, a mostra utiliza projeções de procissões, festas e rituais do Nordeste nas paredes e escadarias do teatro, criando uma experiência imersiva e interativa. A exposição visa afirmar a cultura popular nordestina em um espaço de prestígio, que é o Teatro Chaillot.

EM OUTUBRO: ESTAÇÃO BRASIL

Será em outubro, no Brasil, mais precisamente no Ceará, que acontecerá a grande celebração da XV Bienal Internacional de Dança do Ceará. Entre 24 de outubro e 1º de novembro, espetáculos do Senegal, de Guadalupe (França), Rio de Janeiro, Goiânia, São Paulo, Itapipoca, Paracuru e Fortaleza vão estar em palcos de Fortaleza, Paracuru, Trairi, Itapipoca, Pacatuba, Pacajus, Baturité e Guaramiranga.

Na conexão Brasil-Cabo Verde-França, o evento, através do projeto CAIS, realiza na Estação Brasil a difusão de obras de renomados artistas do campo coreográfico. A senegalesa Germaine Acogny e a guadaloupeana Léna Blou vão representar a conexão profunda entre o Brasil, a França e o continente africano, ampliando os horizontes culturais deste intercâmbio.

Essa etapa irá marcar a culminância da 15ª edição da Bienal de Dança, que contará também com espetáculos especialmente produzidos para a ocasião, como as encenações de Phia Ménard (França) e do brasileiro Henrique Rodovalho, que terão estreia nacional em Fortaleza.

HISTÓRICO das BIENAIS

A Bienal Internacional de Dança do Ceará foi criada em 1997. Onze anos depois, em 2008, como um desdobramento da tradicional edição dos anos ímpares, a indústria da Dança lançou uma versão diferenciada para os anos pares, denominada Bienal Internacional de Dança do Ceará – De Par Em Par. Em 2010, cruzou o oceano com destino ao continente africano, onde realizou a Bienal Internacional de Dança do Ceará – Conexão Cabo Verde, em um rico encontro de gêneros e gerações, unindo a dança contemporânea, com o hip hop e manifestações da tradição cabo-verdiana.

Em 2020, como consequência do início da pandemia de covid-19, houve a necessidade de adequação nas datas e nos formatos dos dois projetos. Em 2021 aconteceu o Dança Ceará Criança, projeto de formação, criação, difusão e acessibilidade, com atividades formativas online e exibições no YouTube; foi realizada também a 7ª Bienal De Par Em Par em dois momentos, com programação online e em realidade virtual; e aconteceu ainda a 13ª Bienal Internacional de Dança do Ceará, versão tradicional da Bienal dos anos ímpares.

Em 2022 foi realizada a 8ª Bienal De Par Em Par e em 2023 aconteceu a 2ª Bienal Criança, novo nome do projeto Dança Ceará Criança, que se tornou, a partir dessa edição, parte integrante da Bienal De Par em Par. O ano de 2024 também foi atípico, com a realização de duas edições: a 14ª Bienal Internacional de Dança do Ceará e a 3ª Bienal Criança, da Bienal De Par Em Par.

APOIOS E PARCERIAS

A XV Bienal de Dança do Ceará tem o apoio das seguintes instituições: Instituto Dragão do Mar, Instituto Mirante, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Hub Cultural Porto Dragão, Escola Porto Iracema das Artes, Museu da Imagem e do Som do Ceará e Theatro José de Alencar.

São parceiros da XV Bienal de Dança: Festival Kontornu, Carnaúba Criações, FETEAG – Festival de Teatro do Agreste), Festival de Dança de Recife, Festival Junta, Festival de Dança de Itacaré, Atelier Rural, Câmara Municipal de Belmonte, Consulado Geral da França em Recife para o Nordeste, Centro Cultural Companhia de Dança de Paracuru, Sobrado da Abolição /Centro Cultural Eduardo Campos – Pacatuba, Prefeitura de Guaramiranga, Prefeitura de Pacajus, Prefeitura de Baturité e Prefeitura de Fortaleza por meio da Secretaria Municipal de Cultura – Secultfor.

Comité de patrocinadores da Temporada Cruzada França-Brasil 2025: Fundação Engie; LVMH; Leroy Merlin; Obramax; JCDecaux; Sanofi; Airbus; CMA CGM; CNP Seguros; Grupo L’oréal; Fundação Total Energias; ViNCI; BNP Paribas, Carrefour; VICAT; Scor SE.

A XV Bienal Internacional de Dança do Ceará integra a Rede de Festivais de Arte e Cultura do Ceará – Rede FACE.

SERVIÇO

XV Bienal Internacional de Dança do Ceará / Estação Cabo Verde: De 3 a 10 de maio de 2025, em Praia, Santa Cruz e Tarrafal;
XV Bienal Internacional de Dança do Ceará / Estação Portugal: De 11 a 14 de maio de 2025, em Belmonte;
XV Bienal Internacional de Dança do Ceará / Estação França: De 19 a 27 de setembro de 2025, em Paris;
XV Bienal Internacional de Dança do Ceará / Estação Brasil: De 24 de outubro a 1º de novembro de 2025, em Fortaleza, Paracuru, Trairi, Itapipoca, Pacatuba, Pacajus, Baturité e Guaramiranga (CE).

A programação completa em breve poderá ser consultada no site bienaldedanca.com e no Instagram @bienaldedanca. Informações: bienaldedancace@gmail.com.






Secretaria da Cultura

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