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Em ativos sob gestão, BlackRock tem a soma dos PIBs de Reino Unido, Alemanha, Itália e França

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A BlackRock atingiu US$ 13,46 trilhões em ativos sob gestão no terceiro trimestre de 2025, um aumento de 17% em relação ao ano anterior, impulsionado pela captação de US$ 205 bilhões em novos recursos, sendo US$ 153 bilhões via ETFs, que somam US$ 5,1 trilhões sob gestão. O segmento de ETFs contribuiu para um salto de 10% nas taxas básicas arrecadadas.

A gestora também expandiu sua atuação em investimentos privados, que fecharam o trimestre com US$ 320,9 bilhões em ativos, após aquisições como HPS Investment Partners, que adicionou US$ 165 bilhões em ativos. A receita trimestral foi de US$ 6,5 bilhões, mas o lucro líquido caiu 19%, para US$ 1,32 bilhão. As ações subiram 1,5% no dia e acumulam alta de 14,3% no ano.

* Resumo gerado por inteligência artificial e revisado pelos jornalistas do NeoFeed

Dona, há tempos, do posto de maior gestora do mundo, a BlackRock levou essa liderança a um novo patamar ao reportar seus indicadores relativos ao terceiro trimestre de 2025 na terça-feira, 14 de outubro.

A gestora americana quebrou o seu próprio recorde ao alcançar o volume de US$ 13,46 trilhões em ativos sob gestão, o que representou um crescimento de 17% em relação ao montante registrado em igual período, um ano antes.

Para se ter uma dimensão da magnitude desse feito, levando-se em conta os países do G7 e o ano de 2024, essa cifra fica abaixo apenas do PIB dos Estados Unidos, de US$ 29,1 trilhões. E supera a soma dos PIBs do Reino Unido, Alemanha, Itália e França.

Um dos fatores que contribuíram para essa marca foi a captação de US$ 205 bilhões em novos recursos de clientes. Bem como o desempenho no segmento de fundos negociados em bolsa (ETFs), que responderam por US$ 153 bilhões dessas entradas no período. E somaram US$ 5,1 trilhões sob gestão.

A performance no campo dos ETFs impulsionou o salto de 10%, em base anual, das taxas básicas arrecadadas pela BlackRock junto a investidores de fundos. Com esse índice, a gestora superou a meta de crescimento traçada anteriormente por Larry Fink, seu CEO.

“Esse crescimento é ainda mais notável em sua diversificação. Os principais contribuintes para o crescimento orgânico da taxa básica incluíram nossa franquia sistemática, mercados privados, ativos digitais, terceirização, caixa e ETFs iShares, que registraram demanda recorde”, afirmou, em nota, Fink.

Um dos componentes citados pelo executivo, o mercado de investimentos privados fechou o trimestre com US$ 320,9 bilhões em ativos e é uma aposta mais recente da gestora, que busca consolidar uma via alternativa à sua atuação nos mercados públicos, onde fez fama e fortuna.

Para construir essa tese, a empresa investiu cerca de US$ 28 bilhões, em 2024, nas aquisições da Global Infrastructure Partners (GIP), da provedora de dados sobre fundos privados Preqin e da HPS Investment Partners, gestora de investimentos em crédito.

O balanço do terceiro trimestre foi o primeiro a registrar a contribuição dos números da HPS Investment, cuja compra foi concluída em 1º de julho. A operação adicionou US$ 165 bilhões em ativos sob gestão e US$ 118 bilhões em taxas entre julho e setembro.

Como parte do portfólio dessa frente mais recente, segmentos como crédito privado, real estate e infraestrutura cobram taxas de investimento mais elevadas a fundos patrimoniais e outros clientes institucionais, o que coloca esse braço como uma das principais apostas da gestora nos próximos anos.

Uma prova da relevância que está sendo dada ao negócio de investimentos privados foi dada em junho deste ano, durante o Investor Day da BlackRock. Na oportunidade, entre outros planos, a companhia anunciou a meta de captar US$ 400 bilhões para seus fundos nessa área até 2030.

Em outros números do trimestre, a gestora apurou uma receita total de US$ 6,5 bilhões, contra a cifra de US$ 5,1 bilhões registrada um ano antes. O lucro líquido, por sua vez, recuou 19%, para US$ 1,32 bilhão.

“No geral, os resultados foram sólidos e se beneficiaram de um cenário de mercado favorável”, disse Kyle Sanders, analista da Edward Jones, à agência Reuters. “Em nossa opinião, a BLK está entrando em um novo capítulo em sua história de crescimento”.

No comunicado sobre o resultado, Fink seguiu a mesma linha. “Estamos entrando no nosso quarto trimestre, o mais forte da temporada, com um impulso crescente e uma plataforma totalmente unificada”, afirmou o CEO da BlackRock, que acrescentou:

“Acredito que a escala da oportunidade que temos pela frente para a BlackRock, nossos clientes e acionistas supera em muito tudo o que já vimos antes”.

As ações da gestora registram alta de 1,50% na Bolsa de Nova York por volta das 10h30 (horário local). No ano, os papéis acumulam uma valorização de 14,3%, dando à companhia um valor de mercado de US$ 181,5 bilhões.



Ceará Agora e Diário do Nordeste

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