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O que se sabe sobre o novo programa de moradia popular de Fortaleza – Negócios

O que se sabe sobre o novo programa de moradia popular de Fortaleza - Negócios

O novo programa de moradia popular de Fortaleza atuará em duas frentes: a primeira será a reforma de edifícios abandonados para famílias com renda bruta de até R$ 2.640,00; a segunda prevê a construção de condomínios residenciais, aos moldes do ‘Minha Casa, Minha Vida’, destinados a policiais, professores e trabalhadores de aplicativos.

A Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional (Habitafor) está desenvolvendo o projeto, iniciando pelo mapeamento de edifícios e terrenos. Conforme o secretário da pasta, Jonas Dezidoro, o prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), deve anunciar o programa, que ainda não foi batizado, no segundo semestre deste ano.

A meta, segundo ele, é diminuir o déficit habitacional de 200 mil pessoas na Capital. “Vamos atuar em todas as regionais, mas começaremos pelo Centro, pois há vontade política de reabitá-lo. Já nos reunimos com representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL) e estamos localizando os prédios em desuso”, explicou. 

O secretário informou que a prefeitura não terá custos com a aquisição desses imóveis, pois eles serão obtidos através do programa Retrofit da Caixa Econômica Federal, que disponibilizará os bens utilizando recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). De acordo ele, o modelo já é implementado nas cidades de Porto Alegre, Recife e São Paulo.

Já o capital para financiar as reformas e as construções de novos apartamentos destinados à moradia social está sendo buscado em bancos públicos de desenvolvimento.

O objetivo é construir conjuntos residenciais voltados a famílias com renda mensal acima de R$ 2.460, incluindo categorias profissionais como policiais, professores, motoristas e outros trabalhadores de aplicativos.

“Nós nos planejamos nos três primeiros meses da gestão para entender o que estava em processo e destravar o que precisa. O que nos impactou foi o número alto do cadastro habitacional: são 200 mil pessoas esperando por moradia digna. Nós estamos estudando esse programa para lançar e diminuir esse déficit”, frisou o secretário. 

Praça do Ferreira, no Centro de Fortaleza

Legenda:
A revitalização da Praça do Ferreira é uma das ações pensadas para atrair moradores para o Centro

Foto:
Kid Junior

CDL quer atrair projetos do ‘Minha Casa, Minha Vida’ para o Centro

O presidente da CDL, Assis Cavalcante, ponderou ter havido apenas discussões preliminares sobre os planos de implementar o Retrofit no Centro de Fortaleza. Na avaliação dele, é necessário avaliar estratégias para dinamizar a economia do bairro, com foco na vida noturna, considerando a expressiva concentração de trabalhadores e moradores na região: 68 mil e 28 mil, respectivamente, sendo 55% desses últimos do gênero feminino.

“O Centro é bem servido de transporte público, escolas particulares e públicas, faculdades, supermercados e igrejas”, lista. Ele acrescenta que há um projeto de revitalização da Praça do Ferreira, assinado por Fausto Nilo, e estão sendo feitas pesquisas com o Sebrae para saber quais produtos são mais atrativos para o público ir ao bairro durante a noite. 

“Conversamos com pessoas que moram em algumas periferias e identificamos que alguns não vêm porque precisam trazer a família. Por isso, entendemos que é necessário atrair o público do ‘Minha Casa, Minha Vida’ para a região”, completa.

Contudo, Cavalcante pondera que a segurança e a necessidade de melhoria na iluminação da região durante o período noturno ainda representam desafios. 

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