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Pfizer pode assinar um cheque de US$ 7,3 bilhões para entrar na disputa com Novo Nordisk e Eli Lilly

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A Pfizer pagará US$ 47,50 por ação da Metsera, mais US$ 22,50 condicionados a metas de desempenho, representando um prêmio sobre o valor de mercado da empresa. A aquisição pode ser concluída até o fim do pregão de 22 de setembro. A Pfizer busca recuperar espaço após o fracasso do danuglipron, seu medicamento anterior para emagrecimento.

A Metsera destacou-se com um IPO de US$ 275 milhões em 2025 e aposta no MET-097i, que ativa o receptor GLP-1, promovendo redução de 11,3% da massa corporal em 12 semanas, com poucos efeitos colaterais. A empresa também desenvolve um medicamento à base de amylina e planeja lançar uma pílula para perda de peso. A Pfizer tenta reverter a queda de suas ações desde 2021 e repetir o sucesso de aquisições anteriores, como a compra da Seagen.

* Resumo gerado por inteligência artificial e revisado pelos jornalistas do NeoFeed

A farmacêutica americana Pfizer está próxima de assinar um cheque de US$ 7,3 bilhões para comprar a desenvolvedora de medicamentos contra obesidade Metsera, segundo informações do Financial Times (FT).

Se o negócio for confirmado, ele será a maior aposta de um gigante do setor no lucrativo mercado de remédios de emagrecimento, atualmente liderado pela Novo Nordisk, dona do Ozempic e do Wegovy, e Eli Lilly, fabricante do Mounjaro e Zepbound.

No acordo de compra, a Pfizer pagará US$ 47,50 em dinheiro por ação da Metsera, além de mais US$ 22,50 por papel, caso as metas de desempenho definidas na negociação sejam atingidas. O valuation representa um prêmio relevante em relação ao valor de fechamento das ações na Nasdaq na sexta-feira, 19 de setembro. Na data, os papéis estavam cotados a US$ 33,32.

Segundo fontes ouvidas pelo FT, a aquisição pode acontecer até o fim do pregão desta segunda-feira, 22 de setembro, caso não haja nenhum obstáculo.

Essa seria a segunda chance da Pfizer para ganhar uma fatia do mercado de emagrecimento. Isso porque, neste ano, o danuglipron, medicamento que estava sendo desenvolvido internamente pela companhia com foco nesse segmento, fracassou nos testes clínicos.

A Metsera foi responsável por um dos maiores IPOs de biotecnologia de 2025, após levantar US$ 275 milhões. O valor é destinado à aposta da companhia no medicamento MET-097i, que ativa o receptor GLP-1 em vez de bloqueá-lo, como fazem os tratamentos atuais.

Nos ensaios clínicos, o uso do remédio, que é aplicado por meio de uma única injeção mensal, resultou na redução de 11,3% da massa corporal após 12 semanas, com efeitos colaterais limitados – o que o diferencia dos concorrentes.

Ao mesmo tempo, a empresa também pesquisa um medicamento que aproveita o hormônio amylina, um possível supressor de apetite que pode conquistar o mercado por sua capacidade de não reduzir a massa muscular dos pacientes.

A Metsera também planeja desenvolver uma pílula para perda de peso no futuro, algo que já vem sendo testado pela Novo Nordisk e Eli Lilly, em uma nova fase do mercado, que deve movimentar cerca de US$ 95 bilhões por ano em vendas.

As duas companhias já divulgaram dados clínicos de versões em comprimido de próxima geração de seus medicamentos para emagrecimento, que apresentaram resultados satisfatórios. As empresas devem solicitar aprovação regulatória para os novos medicamentos até o começo de 2026.

Para a Pfizer, a aquisição da Metsera é também uma forma de aumentar o preço das suas ações, que perderam grande parte do seu valor após o pico atingido em 2021, durante a pandemia de Covid-19. Na sexta-feira, a ação fechou um pouco acima de US$ 24, dando à farmacêutica um valor de mercado de US$ 136 bilhões. Em 2021, os papéis atingiram o valor de US$ 59.

A última grande aquisição da Pfizer ocorreu em 2023, quando a companhia pagou US$ 43 bilhões pela empresa de biotecnologia Seagen, que tem como foco um tratamento promissor para o câncer. Agora, o CEO Albert Bourla busca novas alternativas para conquistar o mercado e os investidores, que continuam céticos com os negócios da farmacêutica.



Ceará Agora e Diário do Nordeste

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